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Crítica do valor é uma corrente teórica alemã surgida nos anos 1980, que elabora uma crítica radical da sociedade capitalista para além do ponto de vista marxista tradicional chamada Wertkritik. A crítica do valor parte de uma reinterpretação da crítica do capitalismo de Marx, com ênfase nas suas categorias básicas como “valor”, “mercadoria” e “trabalho”. Ela nasceu como uma corrente no interior da esquerda alternativa organizada em torno do teórico alemão Robert Kurz e da revista Crítica marxista (Marxistische Kritik). Os primeiros textos da então chamada “crítica fundamental do valor” remontam a meados da década de 1980. Aos poucos, a crítica do valor, como passou a ser chamada na década de 1990, rompe com o “ponto de vista da luta de classes” e da ontologia do trabalho para se afirmar como uma corrente teórica pós-marxista. A ênfase renovada na lógica do valor e no caráter fetichista das relações sociais leva a uma análise da “socialização pelo valor” como “fim em si mesmo”, que resgata o conceito de “sujeito automático” esboçado por Marx em O Capital. Outro aspecto central das formulações iniciais da crítica do valor é a crítica da ontologização das categorias modernas como “trabalho”, “economia” e “política”.